sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Pioneiros no Brasil

 A historia da cultura de tecidos de plantas no Brasil teve início pelas mãos de um fitopatologista manauara, pesquisador do Instituto Biológico de São Paulo.

Agesilau Antônio Bitancourt nasceu em 1899 e formou-se no Institut National Agronomique de France como Engenheiro Agrônomo e na Universidade de Paris, Sorbonne como “Licencié-ès-Sciences” e “Docteur-ès-Sciences”.

Foi o pioneiro no estudo das doenças dos citros no Brasil e na América Latina, pertencendo ao panteão dos grandes nomes do Instituto Biológico-SP, instituição pela qual trabalhou por 38 anos.

Em 1952 criou o "Centro de Estudos do Cancer Vegetal" visando estudos sobre o câncer vegetal e os hormônios vegetais sobre a carcinogênese. Neste período, se tinha a falsa ideia de que os canceres vegetais e os animais decorriam dos mesmos fatores. Foi no Centro de Estudos do Cancer Vegetal que foram realizados os primeiros experimentos com culturas de tecidos vegetais no Brasil, estudando a multiplicação de calos e os efeitos das auxinas.

Agesilau Bitancourt foi homenageado durante a criação da "Associação Brasileira de Cultura de Tecidos de Plantas" - ABCTP pelo seu pioneirismo.


Falando-se em ABCTP, outra figura pioneira é o prof. Otto Jesu Crocomo da Universidade de São Paulo, primeiro presidente da associação.

Seus primeiros trabalhos foram na década de 70, quando a cultura de tecidos vegetais passou a dar seus primeiros passos de modo mais consistente, e teve início um corpo crítico de pesquisadores brasileiros.







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